Em 1971, eu já tinha feito o curso de Guerra na S elva, GS563, e no 7 de setembro desfilava como porta bandeira da 12 CiaMB.
Enquanto isto, a minha esposa foi com 2 casais amigos até a Praia Negra.
Na época era uma região virgem e paradisíaca.
À noite ela começou a ter febre alta, o que era surpreendente, pois nada havia para que isto fosse possível.
No dia seguinte, eu aproveitando os conhecimentos do Curso de Guerra na Selva, julguei que ela tivesse pego malária em Ponta Negra.
Ela duvidou, mas mesmo a contra gosto, admitiu irmos até o CEM (Centro de Erradicação da Malaria) . Lá foi comprovada a Malária Falciparum que é mortal, mas cura de vez, uma hora que seja tratada imediatamente.
Sai à noite para procurar um restaurante que vendesse caldo de galinha, pois ela rejeitava toda comida.
No Domingo, sentado na varanda com fisionomia triste, veio meu vizinho de frente, o Maj Felipe (apelido Pinho) e perguntou o que estava acontecendo.
Eu disse, e ele me perguntou quem a estava tratando. Eu disse: eu.
Ele imediatamente saiu, pegou a esposa, também nossa amiga, e buscou o maior especialista em doenças tropicais de Manaus.
O médico então me inquiriu se tinha ido ao CEM. Disse sim e mostrei o resultado de positivo, Ele me perguntou se tinha confirmado o exame.
Mostrei a segunda papeleta confirmando.
Ele perguntou como estava tratando.
Respondi com cloroquina e a posologia.
Então peguntou se eu tinha mandado dedetizar a rua.
Disse que sim, e mostrei a cópia da solicitação.
Ele, então falou parabéns doutor, e virando para o Maj Felipe e esposa disse: _ Nada mais eu tenho que fazer aqui. Ela está em muitas boas mãos.
Ela, em 4 dias, estava pronta para outra.